A disputa pela presidência da Câmara Municipal de Santa Rita de Cássia é a mais acirrada da história do município. Isso porque o prefeito eleito Romualdo Setúbal teve a candidatura indeferida e o novo presidente terá a missão de ser prefeito interino até que a Justiça Eleitoral marque uma nova eleição. Duas chapas foram protocoladas até agora. Uma encabeçada pelo vereador Elói Barbosa Guedes, (do grupo de Keno de Dedé, o candidato a prefeito derrotado nas urnas), e outra encabeçada pelo vereador Rafael Lacerda que era do grupo de Keno mas acabou migrando para o grupo de Romualdo devido a possibilidade de ser o presidente da Casa e ,consequentemente, prefeito interino de Santa Rita de Cássia. O grupo de Keno de Dedé elegeu seis vereadores (mas agora perdeu Rafael).
Já o grupo de Romualdo elegeu cinco (Com a ida de Rafael são seis). O time de Romualdo neste momento é o favorito para vencer as eleições se o cenário permanecer como está agora. Vale lembrar que até o dia 1º de janeiro muitas idas e vindas acontecerão e não se descartam novas mudanças no processo.
A disputa em Santa Rita é intensa e comenta-se que desde que a Justiça impugnou a candidatura de Romualdo que os vereadores mergulharam numa intensa maratona de reuniões e articulações políticas de Bastidores. Uma liderança de Santa Rita disse ao Mural do Oeste que o assunto já foi discutido por deputados estaduais e federais que tem bases em Santa Rita, envolve senadores e até o governador Rui Costa.
O embate se intensifica na medida em que o vereador que for escolhido presidente da Câmara, além de ser o prefeito interino, terá participação como apoiador importante do próximo candidato a prefeito assim que a Justiça definir o calendário das novas eleições. ´
É neste ponto que reside o nó desta queda de braço eleitoral.
Até o dia 1º de janeiro todos os olhos da região se voltam para Santa Rita de Cássia. Dribles de corpo, chapéus, balão, bola nas costas e lances espetaculares ainda acontecerão nesta disputa. O Mural acompanha tudo para informar aos seus leitores.
Por: Roberto de Sena