Os 45 anos de trabalho e serviços prestados pelo 4º Batalhão de Engenharia e Construção – 4º BEC, “Batalhão General Argolo”, em prol da região Oeste da Bahia foram comemorados na manhã desta sexta-feira, 30. Presente ao evento, o prefeito Zito Barbosa, acompanhado da vice Karlúcia Macêdo, levou o seu abraço ao comandante do batalhão, Cel. Jonny Ferreira Machado. “O 4º BEC que acompanho desde menino quando ele se instalou em Barreiras, se funde com a história do oeste baiano, ao concluir a BR 020/242, de Ibotirama a Formosa (GO), o batalhão abriu uma das estradas mais importantes para o desenvolvimento regional, além de construir pontes e outras obras que ajudaram a projetar nossa região no cenário nacional. Os meus parabéns a todos os homens e mulheres que escreveram esta história e aos que continuam a escrevê-la, especialmente a comunidade cearense que veio com o 4° BEC de Crateús”, declarou Barbosa.
Sobre o 4º BEC – Em 31 de março de 1972 foi instalado em Barreiras o Posto de Comando do 4º BEC no prédio da Firma Sertaneja. Em 03 de julho deste mesmo ano a assinatura do decreto 70.777 pelo Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, transferia oficialmente a sede do 4º Batalhão de Engenharia de Construção, de Crateús-CE, para Barreiras. Em 25 de setembro de 1972, o 4º BEC inicia a construção da estrada entre Formosa-GO e Ibotirama-BA, o longo trecho que faltava para a ligação asfáltica Brasília-Salvador. A mão-de-obra nada mais foi que os militares e, principalmente, servidores civis que vieram de Crateús-CE para desbravar o Oeste Baiano, totalizando cerca de cinco mil pessoas, contando com os seus familiares. Aos poucos toda a estrada do trecho Barreiras/Ibotirama foi sendo concluída, até sua inauguração solene, a 09 de novembro de 1982. Ao logno dos 45 anos de atuação o 4º BEC foi responsável pela abertura de estradas, construão de pontes e obras que melhoraram a vida da população do Oeste. Neste ano de 2017, com o processo de assoreamento do Rio São Francisco, surgiu a necessidade de revitalizar o ‘’Rio da Integração Nacional’’, cuja bacia hidrográfica é a mais importante do Nordeste. O 4º BEC recebe então a missão de atuar na obra de revitalização do Rio São Francisco.
O WhatsApp começa a liberar em breve um recurso muito esperado pelos usuários: a possibilidade de cancelar mensagens enviadas. A página oficial do aplicativo já explica detalhes do funcionamento da novidade, que estará disponível para os sistemas iOS e Android, além do Windows Phone.
A novidade vai permitir que os usuários anulem mensagens enviadas em grupo ou em uma conversa individual. Detalhe: depois de mandar a mensagem, a pessoa terá um limite de cinco minutos para se arrepender e cancelar o envio. Depois disso, não tem mais como apagar a mensagem. Para anular a mensagem, é preciso que o usuário toque e segure continuamente o texto em questão. No Android, deve então depois ir no menu e escolher a opção "Anular". Já no iPhone e no Windows Phone, basta selecionar diretamente o "anular" após pressionar o texto.
Depois disso, o remetente vai ver apenas a notificação "esta mensagem foi anulada". A funcionalidade só vai funcionar de maneira correta se os envolvidos na conversa estiverem com a versão mais atualizada do WhatsApp. A assessoria do WhatsApp não quis se pronunciar sobre quando o recurso pode ficar disponível para todos, afirmando que não comenta rumores. Por enquanto, a novidade ainda não chegou nem às versões beta do app.
O professor que foi preso por suspeita de abusar sexualmente uma aluna de 12 anos, no município de Mucuri, extremo sul do estado, teria se aproximado da adolescente ao oferecer aulas particulares a vítima. A garota revelou à polícia e ao Conselho Tutelar que o professor disse que ela não precisava pagar nada pelo apoio extra-classe. Contudo, as aulas nunca aconteceram.
O homem, de 44 anos, está preso na delegacia de Mucuri e deve foi transferido para a delegacia de Teixeira de Freitas ontem quarta-feira (28). Ao ser conduzido à delegacia, ele confirmou a situação. A adolescente passou por exames que comprovaram os abusos. A aluna era abusada pelo professor desde o ano passado, quando ela tinha 11 anos. O caso foi descoberto durante uma palestra na escola, ministrada pela Polícia Militar. Durante a instrução, um dos tenentes pediu os celulares dos alunos e viu mensagens do professor no celular da garota.
Em nota, a PM informou que tem realizado um ciclo de palestras que faz parte do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) nas escolas do município. Em relação ao abuso, a PM disse que acionou a Polícia Civil para a investigação do caso. (Fonte: G1 Bahia)
A família da garotinha Heloísa Dias Santos, de 1 ano, suspeita que erro médico ou omissão seja a causa da morte da criança, que ocorreu na noite dessa terça, 28, no pronto socorro pediátrico do hospital São Vicente, em Vitória da Conquista.
No primeiro atendimento a criança chegou a unidade com febre. Heloísa foi atendida e liberada, após ser medicada. Em casa, a garotinha não apresentou melhora e, no dia seguinte, retornou a unidade de saúde com a garganta inflamada. Mais uma vez a criança foi medicada e liberada. O quadro de saúde da criança se agravou e novamente Heloísa foi levada pelos pais ao hospital, onde ocorreram as complicações e a criança morreu.
De acordo com a família, Heloísa foi medicada por meio de inalação. Ela apresentava sintomas de vômito e desconforto. A mãe teria reclamado da medicação, mesmo assim o procedimento teria sido repetido. Momentos depois, o quadro clínico da garotinha se agravou repentinamente. A criança foi levada para realização de um exame de raio-X, só então a médica teria percebido que o coração paciente aparentava estar crescido, possivelmente em consequência de uma cardiopatia congênita. Logo depois, a criança sofreu insuficiência cardíaca e morreu.
“Minha sobrinha de apenas um aninho foi internada no hospital são Vicente, na parte de particular e lá a médica prescreveu um medicamento para a criança, que estava apenas gripada , que em seguida veio a óbito consequência de uma parada cardíaca provocada por um medicamento. Queremos justiça…não vamos descansar até que a justiça seja feita. Os culpados serão punidos”, desabafou uma tia de Heloísa nas redes sociais.
Revoltada com a morte da criança, a família desabafou no pronto socorro pediátrico e disse acreditar que o medicamento desencadeou a insuficiência cardíaca. A Polícia Civil foi acionada e a família solicitou que fossem realizados os procedimentos legais para abertura de inquérito a fim de esclarecer tecnicamente a causa da morte da garotinha.
A criança será submetida a necrópsia e o laudo médico pericial apontará o que provocou a morte. O Blitz esteve na unidade e tentou contato com a administração o hospital. Um funcionário informou que a direção médica não estava presente e ninguém tinha autorização para falar sobre o ocorrido.
Até o fechamento dessa nota, o hospital São Vicente não havia se pronunciado sobre a morte da criança. A morte de Heloísa é mais uma entra várias registradas na cidade em que a família suspeita de erro ou omissão médica. Os pais de crianças reclamam da falta de hospitais com pronto socorro pediátrico. O São Vicente é a única unidade de saúde particular que atende crianças em casos de emergência. A segunda alternativa seria o hospital municipal Esaú Matos, porém a unidade só atende recém-nascidos. O São Vicente também atende pelo SUS. As reclamações são as mesmas. Sem opção, os pais que não são satisfeitos com o atendimento do São Vicente, são obrigados a levarem seus filhos. (Blitz Conquista)
Uma fábrica clandestina que distribuía bebidas falsificadas no município de Palmas de Monte Alto e em outras cidades da região sudoeste da Bahia foi fechada pela Polícia Civil de Bocaiuva, na região Norte de Minas Gerais, na tarde desta terça-feira (27/06) e três homens foram presos em flagrante. Segundo a corporação, o local falsificava a produção de vários tipos de bebidas alcoólicas destiladas, como cachaça e uísque, e vendia os produtos a valores bem abaixo do mercado, cerca de um terço do preço usual. Os detidos disseram à polícia, que a produção funciona há cerca de seis meses, porém os investigadores acreditam que a fábrica clandestina funcione há mais tempo.
A Polícia Civil chegou ao local, após suspeita de um caminhão, que sempre parava na porta do galpão e descarregava garrafas de vidro. Durante a apreensão da PC, os investigadores interceptaram um carregamento das bebidas que seguiria para a cidade de Pirapora, também no Norte de Minas. No galpão estavam vários toneis e caixas d’água, usados para misturar solventes, aditivos e aromatizantes, usados para chegar próximo ao sabor das bebidas. Além das bebidas, de rótulos nacionais e importados, a PC encontrou selos de inspeção falsos. A PC acredita que os autores faziam venda dos produtos para 129 cidades nos estados de Minas Gerais e Bahia. Conforme a lista divulgada pela polícia, Guanambi era atendida na ROTA 1, juntamente com outros municípios, tais como:
Palmas de Monte Alto, Sebastião Laranjeiras, Iuiu, Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Riacho de Santana, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Urandi, entre outros. Ainda segundo a polícia, os acusados, todos maiores de idade, foram presos em flagrante delito e levados à delegacia da cidade. O delegado responsável pelo caso informou que por se tratar de produto destinado ao consumo humano, os denunciados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão. A quantidade de bebidas apreendidas não foi informada. O proprietário da fábrica identificado como Márcio Magno de Souza é procurado pela polícia. Ele também era o responsável pelo transporte das bebidas
O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba | Foto: Pedro Filho/EFE
O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos responsáveis pela Operação Lava Jato no Paraná, criticou o governo de Michel Temer, um dia após a suspensão pela Polícia Federal da emissão de passaportes. Segundo O Estado de S. Paulo, Lima criticou, ainda, a redução da equipe responsável pela operação e sugeriu que isso pudesse prejudicar as investigações pelo País. “O governo Temer sufoca a Polícia Federal. Nem dinheiro para a emissão de um documento necessário como o passaporte”, escreveu o procurador em sua página no Facebook. “Imagine como está a continuidade das diversas investigações pelo País.” Segundo Lima, na operação Lava Jato “a equipe da polícia foi significativamente reduzida”. O procurador ainda questionou: “A quem isso interessa?”. De acordo com o G1, o governo vai propor nesta quarta-feira (28) ao Congresso Nacional um projeto de lei que abre um crédito suplementar de R$ 102,4 milhões ao Ministério da Justiça para regulizar a emissão de passaporte. O serviço está suspenso desde terça-feira à noite porque atingiu o limite de gastos previstos no Orçamento da União.
Subprocuradora da República Raquel Dodge | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente Michel Temer escolheu nesta quarta-feira (28) a procuradora Raquel Dodge para o comando da Procuradoria Geral da República, em substituição ao atual procurador-geral, Rodrigo Janot. O mandato de Janot à frente da PGR termina em setembro. Segundo o G1, o nome de Raquel Dodge foi anunciado pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, em pronunciamento no Palácio do Planalto que durou 22 segundos. “O presidente da República escolheu na noite de hoje a subprocuradora-geral da República, dra. Raquel Elias Dodge para o cargo de procuradora-geral da República. A dra. Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria Geral da República”, afirmou Parola no pronunciamento. Com a indicação, Raquel Dodge será submetida a sabatina no Senado e precisará ter a indicação aprovada pelos senadores antes de ser oficializada no cargo.
Vaca é sustentada por suporte de madeira com cordas em Itiúba | Foto: José dos Santos/Arquivo pessoal
Criadores de gado de Itiúba, na região norte da Bahia, enfrentam dificuldades para manter os animais vivos por conta da seca prolongada que atinge a região. Com a cidade em situação de emergência com a seca, um dos produtores rurais só consegue manter uma das vacas que cria em pé sustentada por um suporte de madeira com cordas. Com a estiagem, os pastos e açudes ficam secos e o gado não encontra água para beber e nem alimento – alguns têm somente palma para comer. Assim, os animais ficam bastante debilitados e muitos sequer conseguem se sustentar sozinhos em pé.
Açude secou com estiagem prolongada em Itiúba | Foto: José dos Santos/Arquivo pessoal
Itiúba é um dos 212 municípios baianos que estão em situação de emergência pela seca, conforme a Superitendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). Conforme o órgão, mais de 4 milhões de pessoas são afetadas, 36 mil somente em Itiúba. Os decretos de emergência permitem que as prefeituras solicitem apoio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) para ações de socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de áreas atingidas.
Uma senhora, 76 anos de idade, foi vitima de golpe. Em depoimento na Delegacia Territorial de Guanambi, nesta terça – feira (27/06), a senhora informou que ao sacar seu benefício de aposentadoria, verificou que estelionatários teriam efetuado um empréstimo de forma fraudulenta em seu nome, utilizando seus dados pessoais no valor de R$ 3.199,89 (três mil e cento e noventa e nove reais e oitenta e nove centavos). A vítima declarou desconhecer a operação financeira e que também não autorizou que terceiros a fizesse. A polícia investiga o caso. (Por Vílson Nunes / Sudoeste Bahia)
Em 5 de abril deste ano, os corpos dos lavradores Adão de Souza Lobo, 65 anos, e Paulo Sérgio Souza Lobo, 37 anos, pai e filho, foram encontrados dentro de uma residência na Comunidade de Penha, zona rural do município de Brumado. Após elucidação do fato e prisão de todos os envolvidos pela Polícia Civil, foram julgados e condenados pelo Juiz Genivaldo Guimarães os réus Lucas Lage de Almeida, de 19 anos, vulgo Batatão, e Juliano Soares Pereira, de 18 anos, vulgo Titi Bull. O primeiro foi sentenciado a 54 (cinquenta e quatro) anos e 3 (três) meses de reclusão, em regime inicial fechado e o segundo a 58 (cinquenta e oito) anos de reclusão, em regime inicial fechado. Os condenados devem ser encaminhados, nos próximos dias, à uma unidade prisional da SEAP. A rapidez na resolução das investigações, principalmente nos homicídios e latrocínios, tem sido a marca da atuação da Polícia Civil (20ª Coorpin). (Sudoeste Bahia)
O jovem Gilvan Medrado de Oliveira, de 21 anos, mais conhecido como ‘Ban’, foi encontrado caído ao lado da moto que conduzia na madrugada desta quarta-feira (28), na zona rural de Queimadas. De acordo com informações de um tio do jovem, ele teria sido vítima de acidente em uma estrada de terra na região do povoado de Limpo dos Bois, onde residia, ao retornar da comunidade conhecida como Lajedo. Conforme testemunhas, ele foi socorrido em uma ambulância e encaminhado para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos na cabeça. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre as circunstâncias da morte, mas moradores da comunidade acreditam que a vítima tenha sofrido um acidente após perder o controle da moto. O tio do jovem disse que ele havia feito consumo de bebida alcoólica. O corpo será levado para o Departamento de Polícia Técnica de Senhor do Bonfim, para ser periciado. (Notícias de Santaluz)
Um acidente de trabalho em uma plantação de bananas, na manhã desta quarta-feira (28), por volta das 08:30, no Povoado São José (Projeto NUPEBA), município de Riachão das Neves, ceifou a vida do tratorista Gilberto Barbosa da Silva de 44 anos, natural de São Gabriel/BA.
Segundo informações obtidas no DPT, Gilberto Barbosa colidiu o trator contra um cabo de aço, que se enroscou em seu pescoço, causando grave lesão, enforcamento e morte instantânea. O cabo de aço estava esticado a alguns metros do chão e não foi percebido pela vítima.
O corpo de Gilberto passará por exame de necropsia no IML regional de Barreiras/BA, para onde foi transladado após o acidente.
O trabalhador rural estava em seu segundo casamento e deixa uma filha de pouco mais de dois anos.
O Arraiá do Parque promovido pelo prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, já deu certo. A aprovação vem de todos os setores da sociedade. A ex-deputada Kelly Magalhães, que foi adversária de Zito na campanha – mostrou que quando se trata de reconhecer as boas iniciativas administrativas, ela o faz publicamente. Kelly postou em sua página no facebook a seguinte mensagem parabenizando Zito Barbosa pela festa de São João:
“São João é uma festa que gera economia, renda, movimenta o comércio e é a cara do Nordeste.
Assim como os sulistas mantém suas tradições em qualquer parte que estejam, os festejos juninos, representam o fortalecimento de uma cultura rica, diversificada e muito alegre desse imenso pedaço do Brasil que é o Nordeste.
Padroeiro de Barreiras, São João merecia uma festa que valorizasse nossas raízes, nossa identidade e valores.
Não há e nunca houve o que se falar do resgate da tradição dos festejos juninos em Barreiras. Falo isso porque nunca se festejou o padroeiro, além da catedral, que todos os anos organiza a quermesse nesta data.
Portanto, parabenizo a gestão do prefeito Zito Barbosa pela realização da festa no parque que tem atraído milhares de pessoas e tem sido bastante elogiada.
Essa é uma época em que muita gente viaja para a região da chapada para curtir as festas, ocupando hotéis, pousadas, casas de amigos, etc., gerando uma economia que pode ficar e creio que ficará a partir do próximo ano em Barreiras.
Antes de ser política, sou barreirense e é nessa condição, que reconheço o que é positivo e bom para minha cidade.
As mortes registradas neste mês de junho estão assustando a população de Bom Jesus da Lapa, no Oeste da Bahia. Mas, segundo a Polícia Militar, através do Tenente Lucas Freire do PETO, essas mortes estão ligadas ao tráfico de drogas.
Segundo contou o policial em entrevista ao jornalista Fernando Abreu na Rádio Bom Jesus AM, não há motivos para a população ou visitantes se preocuparem. “A Polícia Militar e a Polícia Civil estão na busca pelos responsáveis por esses homicídios”. Além disso, “o efetivo será reforçado no período de festas e de romarias”, contou Lucas.
Segundo a polícia, o mês de junho apresentou até aqui, quatro mortes e três tentativas de homicídios. “ Com a exceção do funcionário do santuário, que foi vítima de bala perdida de longe, (as investigação sinalizam) que as demais vítimas tinham ligação direta ou indireta com o mundo do tráfico”, explica.
As investigações continuam e a polícia informa que está 24 horas de plantão nas ruas para assegurar a segurança das famílias sob a proteção da 38ª Companhia Independente da Polícia Militar.
ara o petista, Temer deve ou não tomar essa decisão a ‘depender da pressão’ da sociedade (Foto: Evaristo Sá | AFP)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o presidente Michel Temer (PMDB), denunciado na segunda-feira, 26, pela Procuradoria Geral da República (PGR) por corrupção passiva, renuncie e peça a antecipação de eleições presidenciais diretas imediatamente. Para o petista, Temer deve ou não tomar essa decisão a “depender da pressão” da sociedade.
“O ideal seria um processo mais tranquilo e que o próprio Temer pudesse pedir a antecipação das eleições e a gente poderia escolher, antes de outubro de 2018, um novo presidente da República, um novo Congresso Nacional”, disse o ex-presidente em entrevista à Rádio Itatiaia de Minas Gerais nesta terça-feira, 27. “Eu defendo as diretas imediatamente”, afirmou
Réu em cinco ações penais por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça, Lula afirmou que é preciso investigar o que há contra o presidente para “saber se são verídicas as denúncias”. “O Temer pode cair, mas um processo qualquer que aconteça contra um presidente ou contra qualquer ser humano precisa ser investigado”, disse à rádio. “Se tiver provas concretas, efetivamente o Temer não tem como continuar.
Lula disse, ainda, que não se arrepende de ter feito aliança com o PMDB enquanto estava na Presidência. “No momento, era extremamente necessário e eu não tinha bola de cristal para saber que o Temer ia dar golpe na Dilma e ajudar a fazer o impeachment.”
Palocci
No dia seguinte à condenação do ex-ministro de seu governo, Antonio Palocci, pelo juiz federal Sérgio Moro, Lula falou brevemente sobre a sentença. “O Palocci foi condenado ontem, não tem nenhuma prova a não ser a delação. Fica palavra contra palavra e a pessoa não pode ser condenada por isso”, criticou. “A delação não pode ser avacalhada”.
Lula aguarda, agora, a sentença de Moro relacionada ao tríplex no Guarujá, mas negou qualquer fato ilícito e voltou a falar que os procuradores da Lava Jato não apresentaram provas que pudessem condená-lo. Segundo o petista, “estamos vivendo quase que um Estado policial”, mesma expressão usada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, na semana passada.
“As pessoas não tem que ter prova, as pessoas são grampeadas, as pessoas são ouvidas. Até um presidente da República foi grampeado e gravado da forma mais ilegal possível”, disse. Sem se alongar na crítica, Lula não especificou se falava da gravação entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS, ou se fazia referência à conversa entre ele e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), gravada no ano passado pela Operação Lava Jato e divulgada por Moro.
2018
O ex-presidente comentou o levantamento feito pelo instituto Datafolha em que ele aparece em primeiro lugar nas intenções de voto para 2018. Repetiu que, “se for necessário, será candidato” e disse que, neste cenário, “a possibilidade de ganhar as eleições é muito grande”.
O petista disse, ainda, que acha que outros nomes da esquerda vão aparecer, sem citar diretamente nenhum presidenciável, e afirmou que o processo de campanha vai fazer com que os candidatos cresçam. (Estadão)
Mais do que nunca, os olhares do mundo político e jurídico estão voltados para as movimentações do juiz Sergio Fernandes Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. Nos próximos dias, ele anunciará a sentença que condenará Lula à prisão no caso do tríplex do Guarujá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida às benesses que a empreiteira obteve do governo no período em que o petista esteve no poder. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos.
Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da Lava Jato, o petista vai pegar até 22 anos de cadeia – 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva. No cronograma de Sérgio Moro só uma etapa o separa do anúncio da condenação de Lula: a definição da pena a ser aplicada ao ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso.
A defesa de Lula está tão perdida nesse processo quanto o próprio cliente. Sem argumentos sólidos para defendê-lo, os advogados do petista apelam para o jogo sujo e chicanas jurídicas.
Chegaram ao desplante de afirmar que os procuradores usariam, na acusação a Lula, a mesma teoria aplicada por Hitler em seu primeiro discurso como chanceler da Alemanha na qual o ditador nazista defendeu a “elasticidade dos veredictos”.
Ou seja, que a posição dos procuradores seria manifestamente contrária às provas dos autos. Uma excrescência. Ao contrário do que alardeiam os advogados do petista, o MPF dispõe de farta documentação e depoimentos que demonstram que o ex-presidente ocultou a propriedade.
Nas alegações finais enviadas ao juiz Moro, na última semana, o dono da OAS, Léo Pinheiro, atestou que o imóvel era mesmo de Lula.“O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa.
O projeto de reforma foi aprovado na residência do ex-presidente”, escreve o advogado de Pinheiro, José Luiz Oliveira Lima. O advogado esclarece na defesa da OAS que o tríplex, “bem mais caro do que o apartamento que Lula tinha no local”, não saiu de graça. “Os gastos feitos eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao PT em obras da Petrobras. Tudo com a anuência de seu líder partidário (Lula)”, afirmou.
Apesar de todas as evidências de que cometeu vários crimes, Lula, como todo acusado que cai nas garras da Justiça, insiste em alegar inocência. Em entrevista a Rádio Tupi do Rio na manhã da última terça-feira 20, o ex-presidente classificou de “piada” a peça acusatória dos procuradores da Lava Jato. “Espero que o Moro leia os autos e anuncie para o Brasil a minha inocência. Eu já provei que sou inocente. Quero que eles agora provem minha culpa”, acrescentou.
Em nota oficial, os procuradores do MPF foram contundentes ao rebater Lula. “A defesa do ex-presidente está usando recursos eticamente duvidosos para atacar. Quer transformar um julgamento de crimes por corrupção em julgamento político”, dizem os procuradores do MPF. Eles reiteraram que, “apesar de todas as dificuldades para superar a impunidade, todo esse processo pode restabelecer a crença de que é possível termos um País onde todos sejam efetivamente iguais perante a lei”.
O imóvel efetivamente não se encontra no nome do ex-presidente, mas a corrupção está fartamente provada, já que as benfeitorias no imóvel aconteceram e constituíram uma contrapartida ao tráfico de influência exercido pelo petista em favor da OAS.
Mesmo assim, a ideia era de que o apartamento fosse transferido mais tarde para Lula. Segundo Léo Pinheiro, a transferência fazia parte do acordo firmado com Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula e braço direito do ex-presidente. A eclosão do escândalo, no entanto, alterou os planos.
Na última semana, o advogado de Lula, Cristiano Martins Zanin, mostrou que a defesa do petista veio para confundir, não para explicar, como versava a famosa frase de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Segundo ele, o imóvel havia sido transferido pela OAS para um fundo imobiliário da Caixa. O blefe se transformou num tiro no pé.
De pronto, a Caixa esclareceu que o imóvel jamais lhe pertenceu. “Ele foi dado pela OAS como garantia de uma operação de debêntures com financiamento da Caixa, mas o imóvel continua sendo da empreiteira”, afirmou a Caixa. O próprio dono da construtora, Léo Pinheiro, garantiu em depoimento ao juiz Sergio Moro que o tríplex estava destinado a Lula e sua família desde o início de 2010, ano em que a empreiteira assumiu as obras de construção do Edifício Solaris, antes pertencente à Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Pinheiro fez questão de deixar claro que a OAS só aceitou assumir as obras do Solaris porque soube, por meio de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, que o então presidente Lula tinha imóvel no local.
Outras importantes testemunhas corroboraram a versão de Léo Pinheiro. Entre elas, o ex-zelador José Afonso. Segundo ele, Lula esteve duas vezes no imóvel, uma das quais acompanhado pelo dono da OAS. E agiu como dono do apartamento, não como alguém que desejava visitá-lo na condição de futuro comprador.
À ISTOÉ, o zelador chegou a dizer que testemunhou em 2014 a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula falecida em fevereiro, pedir a engenheiros da OAS que construíssem o elevador privativo. “Como é que alguém, que não é dono, pede a construção de um elevador?”, questionou Afonso. O envolvimento de Lula nas práticas de corrupção tisnou sua imagem perante a sociedade.
Em levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas no Distrito Federal, 87,1% dos entrevistados garantiram que não votarão em candidatos citados na Lava Jato. Na pesquisa, Lula é considerado “o mais nocivo para o Brasil” para 37% das pessoas pesquisadas.
O ex-presidente foi denunciado em setembro de 2016 pelo MPF. No mesmo mês, Sergio Moro aceitou a acusação, transformando-o em réu pela quinta vez, afirmando que, dos R$ 3,7 milhões doados pela OAS ao ex-presidente, R$ 2,2 milhões constituíram vantagens oferecidas a ele por meio do apartamento 164-A do Edifício Solaris, no Guarujá.
Nesse valor, estão incluídas as reformas feitas no imóvel de 300 metros quadrados, que passou a contar com um elevador privativo, cozinha completa e área de lazer com piscina. Na denúncia formulada pelo MPF, Lula é considerado “o comandante da corrupção” na Petrobras. Ou seja, o chefão da quadrilha. “Lula dominava toda a empreitada criminosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. Nos ajustes entre diversos agentes públicos e políticos, marcados pelo poder hierarquizado, Lula ocupava o cargo público mais elevado (…) Os atos de Lula, quando analisados em conjunto, e em seu contexto, revelam uma ação coordenada por ele, desde o início, com a nomeação de agentes públicos, comprometidos com o desvio de recursos públicos para agentes e agremiações políticas, até a produção do resultado, isto é, a efetiva corrupção (…) Lula é um dos principais articuladores do esquema de corrupção que defraudou contratos da Petrobras”, diz a denúncia assinada por 13 procuradores, incluindo Deltan Dallagnol, que menciona Lula como um dos políticos que usou recursos da Petrobras para enriquecimento ilícito.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse hoje (26) que o endividamento da companhia gerou uma conta com juros que supera a média das outras petrolíferas em cerca de US$ 6 bilhões por ano. Parente participou de um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) no Rio de Janeiro e apresentou números da companhia.
Enquanto outras grandes petrolíferas pagam cerca de US$ 1 bilhão com juros por ano, a Petrobras, segundo Parente, precisa gastar US$ 7 bilhões. “A cada ano poderíamos estar implementando um novo sistema de exploração do pré-sal, e não fazemos isso pela demanda de juros que aumentou exponencialmente nesse período [de 2008 a 2014]”, comparou.
O presidente da Petrobras disse que, no final de 2014, a dívida bruta de R$ 132 bilhões da estatal superava a de todas as unidades da federação brasileiras somadas, se fosse excluído o estado de São Paulo. Quando o estado mais rico do país entrava na conta, a Petrobras passava a dever 70% do total contabilizado.
Parente apresentou métricas que apontam para a redução da alavancagem (endividamento) da Petrobras, medida pela relação entre a dívida líquida e Ebitda, conceito que se refere aos lucros antes de juros, impostos e outros descontos. A relação caiu de 5,1 vezes no final de 2015 para 3,2 vezes no primeiro trimestre de 2017. O objetivo é chegar a 2,5, mas o presidente da Petrobras disse que o empenho em reduzir a alavancagem continuará mesmo após ser atingido esse valor. “Uma empresa saudável no Brasil não pode ter uma relação superior a 1,5 vez”, disse.
Redução de empregados
A diminuição de custos da companhia por meio de parcerias e desinvestimentos, que foi de US$ 13,6 bilhões entre 2015 e 2016, deve ser ainda maior entre 2017 e 2018, quando se espera que chegue a US$ 21 bilhões.
Entre as medidas que devem contribuir com esse resultado está o plano de demissão voluntária, que ajudou a reduzir o número de empregados de 78,5 mil no final de 2015 para 65.169 no primeiro trimestre de 2017. Entre os terceirizados da companhia, a queda foi bem maior, e Parente estimou que o número de empregados diretos ou contratados em obras de interesse da empresa caiu de cerca de 400 mil para 200 mil.
Privatização
Ao responder a pergunta de um dos empresários, Pedro Parente voltou a descartar que qualquer discussão sobre a privatização da Petrobras estivesse na agenda de sua administração ou do governo. “Existe tanto carinho do brasileiro pela Petrobras que eu não vejo que essa é uma agenda da sociedade. No nosso setor, temos empresas estatais que deram muito certo e temos também algumas empresas privadas que não deram tão certo assim. Se no momento a gente abre essa discussão, só vai fazer atrapalhar a vida da gente nesse plano estratégico”.
Parente lembrou que a situação da Petrobras foi melhor avaliada por agências de risco e destacou que a Moody’s aumentou a nota da estatal em dois patamares e a Standard & Poors, em um patamar. A nota do Brasil nessas avaliações de risco, no entanto, ainda funcionaria como um teto que a Petrobras não pode ultrapassar. “Poderíamos estar em um nível maior, mas temos esse teto dado pela situação soberana do país”.
Avião carregado de cocaína interceptado em Goiás (Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação) Revista Veja
As primeiras investigações sobre o bimotor Piper Aircraft 23 (matrícula PT-IIJ), interceptado no interior de Goiás pela Força Aérea Brasileira com inacreditáveis 653,1 quilos de cocaína, sugerem que a aeronave está registrada em nome de um laranja. Apontado como proprietário do bimotor, Jeison Moreira Souza, de 26 anos, já declarou residência em um bairro de baixa renda em Campo Grande (MS) e num conjunto habitacional popular na cidade de Santa Rosa de Viterbo, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP).
Outro detalhe: antes de ser transferida para Jeison em 2014, a aeronave estava registrada em nome do paraguaio Antonio Marques Duartez, morto aos 24 anos num acidente aéreo em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Paraguai. Na ocasião, também morreu a bordo o brasileiro Mário Ney Chaves Pires, um dos alvos da antiga CPI do Narcotráfico, investigado pela Polícia Federal por integrar uma rede que enviava cocaína colombiana para a Europa.
A apresentação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abre um novo capítulo na luta do peemedebista para tentar permanecer no cargo: enterrar a acusação em votação na Câmara.
Segundo a Constituição, para que o Supremo Tribunal Federal (STF)possa receber uma denúncia contra o presidente da República, é preciso aval de 2/3 dos votos da Câmara dos Deputados – ou seja, a acusação tem de ser apoiada por 342 parlamentares.
Temer quer sepultar a investigação o mais rápido possível, aproveitando uma maioria que ainda detém na Câmara, mas a decisão de Janot de fatiar as denúncias – poderão ser três ou quatro – dificulta a estratégia do presidente, porque terá de haver mais de uma votação, o que deve arrastar e encarecer as negociações com os deputados.
A denúncia deve ser enviada pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, à Câmara nos próximos dias – isso só vai atrasar se o relator do caso, ministro Edson Fachin, tomar alguma medida prévia, como pedir esclarecimentos adicionais à defesa do presidente e à Procuradoria-Geral da República.
A partir da entrega do documento no Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisa enviar a denúncia à Comissão de Constituição e Justiça, que irá notificar a defesa de Temer. A partir da notificação, os advogados do presidente terão até dez sessões do plenário da Câmara para enviar sua defesa.
Feito isso, a CCJ terá prazo de até cinco sessões do plenário para avaliar e votar a denúncia. Os deputados que integram a comissão podem pedir vistas e adiar em até duas sessões a decisão.
O deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que é do partido de Temer, mas tem adotado medidas independentes do governo, disse que irá nomear o relator do processo assim que receber a denúncia.
Independente de a denúncia receber parecer favorável ou contrário na CCJ, ela será encaminhada para votação em plenário na sessão seguinte ao seu protocolo na Mesa Diretora da Câmara. A votação será nominal, com os deputados tendo de dizer ao microfone se aprovam ou não a denúncia.
Decisão no STF
Se não conseguir os 342 votos favoráveis, a denúncia será arquivada e o processo contra Temer nem será aberto. Se ocorrer o contrário, no entanto, a denúncia volta para o STF, que, em decisão dos seus 11 ministros, também decidirá se acata ou não a acusação.
Se o Supremo aceitar, Temer será afastado do cargo por 180 dias ou até que a Corte profira sua decisão sobre o caso. Se for condenado, ele perde o posto de forma definitiva. Aí, o presidente da Câmara assume o cargo e convoca eleições indiretas, com os votos de deputados e senadores, para escolher o sucessor de Temer.