Após o furacão causado pela operação Cartão Vermelho, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, deve enfrentar novas ondas revoltas pela frente. De acordo com a revista Veja deste final de semana, o petista pode ter que encarar os desdobramentos da proposta de delação premiada do empreiteiro Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e os desdobramentos do caso Dalva Sele, que explodiu na Bahia na véspera da eleição de 2014.
A publicação semanal relata que Leo Pinheiro entregou à Procuradoria-Geral da República um anexo em que revela a intervenção de Wagner na Caixa Econômica Federal, comandada na ocasião pelo seu apadrinhado político Jorge Hereda, em favor da OAS.
A revista diz que o empreiteiro promete contar detalhes do dia em que o petista abriu, em troca de propina, as portas do Palácio de Ondina, para um encontro no qual foi tramado um ‘golpe’ contra os corfes do fundo de pensão dos funcionários da Caixa, o Funcef. Da reunião, ficou acertado que Wagner iria interceder junto a Hereda para convencer o Funcef a adquirir uma participação na OAS Empreendimentos. Após isso, em novembro de 2013, o fundo de pensão da caixa autorizou a compra de cotas de R$ 500 milhões da subsidiária da empreiteira.
No celular do empreiteiro, a polícia encontrou mensagens que fazer relação ao negócio. “Que ótimo, como foi na Funcef, o nosso JW me perguntou”, diz um interlocutor de Pinheiro, que responde: “Ótimo. Foi aprovado para contratação do avaliador, Deloitte. Agora, precisaraemos de JW, na aprovação final”.
O segundo caso que a revista aponta é a relacionada ao Instituto Brasil, comandado na época por Dalva Sele Paiva, que em 2014 acusou petistas baianos de usarem dinheiro que seria destinado ao Fundo de Combate à Pobreza em campanha eleitoral.
As investigações, aponta a publicação, seguem no Supremo Tribunal Federal até hoje.
Bocão News
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