O bullying é um fenômeno que se alastrou pelo mundo. Em toda escola existe pelo menos uma criança que sofre nas mãos de seus colegas de turma. Crystal Bell nunca soube o quão graves eram os problemas de sua filha, até que a encontrou sem vida.
A australiana Libby Bell tinha apenas 13 anos. Ela se destacava por ser uma excelente nadadora e ter terminado com honras o curso de salva vidas. No entanto, sob seu olhar meigo se escondia uma crua realidade: ela era atormentada por seus colegas, tanto fisicamente quanto online.
Finalmente, a menina não encontrou outra solução. Talvez sua falta de maturidade pela pouca idade não tenha lhe permitido entender que havia outras maneiras de sair daquela situação que, para ela, era um inferno. Há apenas alguns dias, os ataques que se perpetuavam há mais de dois anos tiveram um desfecho terrível. Libby se suicidou.
A notícia foi devastadora para todos que a conheciam. Muitos se perguntam: quem são os culpados? Por que não podem ser processados? A falta de leis que atuem contra o bullying faz com que seja impossível punir os culpados. Porém, todos nós sabemos que os causadores da morte da pré-adolescente são pessoas de carne e osso.
Crystal Bell, a mãe, escreveu um post com uma triste mensagem no Facebook no dia 5 de setembro:
Ela continua:
“Está fora da minha compreensão que você tenha pensado que essa podia ser uma solução para acabar com a sua dor… aqueles que te assediaram e seus supostos amigos que não te defenderam… falharam contigo, menina linda, e nós não deixaremos de lutar por você até que eles sejam considerados culpados. Não posso suportar ter que te dizer adeus, então terminarei te dizendo: nos vemos em breve, filha linda…”.
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