A operação deflagrada para desarticular a quadrilha responsável pela morte do Capitão Oliveira, executado a tiros no dia (04) de abril deste ano, continua e segundo o assessor de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, Lucas Rosário, haverá desdobramentos em todo o final de semana, possivelmente até a próxima segunda-feira.
Na madrugada desta sexta-feira 18 de maio de 2018, três pessoas foram presas e outras oito morreram em confronto com a Polícia Civil de Sergipe. Durante cumprimento de mandados de prisão no município Luís Eduardo Magalhães, a polícia declara que houve intensa troca de tiros, resultando na morte de Jackson da Silva, 29 anos, José da Silva, 53, pai e filho. Ernane Mota Pereira, 29 anos, “Vulgo alemão” foi trazido de Cristópolis para o IML regional de Barreiras/BA.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a operação foi coordenada pelo Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), que se baseou nas informações checadas através do número 181 e investigação policial. Dos oito mortos, dois foram no Bairro Santa Maria, em Aracaju (SE), dois em Poço Redondo (SE), um em Paulo Afonso (BA), dois em Luis Eduardo Magalhães (BA) e mais um em Pedro Alexandre (BA).
Ainda segundo a SSP, a ação contra o comandante da Caatinga mantém relação com um trabalho contra pistolagem na região Norte da Bahia e Alto Sertão de Sergipe. “A operação aconteceu em setembro de 2017 e prendeu um trio relacionado com o crime de pistolagem na Bahia, Sergipe e Alagoas e tinha como foco em Pedro Alexandre, na Bahia”, diz a nota.
A polícia também acredita que o grupo tenha envolvimento com as mortes do presidente da Câmara Municipal de Carira, Jailton Martins, um vereador de Poço Redondo e um ex-prefeito do município de Pedro Alexandre, na Bahia. “Eram pessoas muito perigosas e todas identificadas”, disse o assessor de comunicação da SSP, Lucas Rosário.
A Delegada Geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, disse que um dos mortos, o ex-policial militar Antônio Brás dos Santos Neto, tem relação com a morte do deputado estadual Joaldo Barbosa, ‘Nêgo da Farmácia’, em 27 de janeiro de 2003. “Antônio Bras é um dos participantes da quadrilha. Foram cumpridos 10 mandados de prisão em Sergipe e Bahia. Oito desses suspeitos ousaram reagir, e como a gente já esperava, porque são uma quadrilha altamente organizada e armada, reagiram e entraram em confronto com os policiais”, conta.
Antônio Brás foi alvejado dentro da própria casa, no loteamento Marivan no bairro Santa Maria, em Aracaju, mesmo local onde estava outro suspeito do crime – conhecido por Edu – que vitimou o capitão Oliveira. Antonio Brás foi acusado de envolvimento na morte, em 2003, do deputado estadual Joaldo Barbosa, o ” Nêgo da Farmácia”.
O capitão Oliveira tinha 42 anos e fundou o Pelotão da Caatinga em 2008. Essa unidade da polícia atuava no alto e no Baixo Sertão do Estado combatendo todo tipo de crime.
Informações policiais, O Expresso, Agreste em Alerta (Alô Alô Salomão)
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