O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça do Distrito Federal, rejeitou nesta quinta-feira o novo pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O magistrado declarou que decretar uma nova prisão preventiva desrespeitaria a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região de colocar o peemedebista em prisão domiciliar.
O desembargador federal Ney Bello emitiu na quarta a autorização para Geddel deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Nesta quinta, Bello determinou que o ex-ministro do governo Michel Temer (PMDB) fosse para casa sem usar tornozeleira eletrônica. Como não há equipamentos de rastreamento disponíveis em Brasília, o desembargador determinou que a tornozeleira sejainstalada assim que Geddel chegar à casa em que cumprirá prisão domiciliar em Salvador.
Vallisney determinou, no entanto, que sejam feitas novas diligências para apurar a procedência das novas provas colhidas pelo MPF. Segundo os investigadores, há evidências de que Geddel, ao demonstrar influência perante o Judiciário, também teria praticado o crime de exploração de prestígio — que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
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